domingo, 4 de novembro de 2012

Arrependimentos


Todas as questões envolvendo a transição nos fazem pensar sobre os motivos pelo qual ansiamos por esta mudança, o que estamos esperando e o que tememos. Muitos dizem que todos aqueles que crêem na transição na verdade estão infelizes em suas vidas e não sabem como mudá-las. De certa forma, por mais que isto agrida alguns egos, tem sua parcela de verdade. 
Todos nós sabemos que exige um esforço extra para nos mantermos bons, com bons pensamentos e boas ações quando somos cercados pela injustiça e a decadência de valores morais.
Algumas pessoas estão preparadas para amar ao próximo, entendem a ligação que é necessária entre os indivíduos, tem amor pela vida e pelo planeta.
Muitas vezes nos vemos oprimidos e impotentes frente a esta sociedade caótica e tudo o que podemos fazer é desejar que alguma justiça externa interfira.
Mas Mahatma Gandhi dizia que devemos ser a mudança que queremos ver no mundo, por mais difícil que isto seja.
Existe um propósito na existência do véu que nos cobre os sentidos. Não precisamos de datas, elas fazem com que nos acomodemos.
Estes dois textos nos fazem refletir um pouco sobre isso, sobre 2012, sobre a vida, sobre a evolução.
Por que precisamos de mestres deste ou de outros planos?
Estamos prontos para este mundo que desejamos tanto?
Podemos ser o amor que pregamos nos textos que escrevemos e/ou lemos o dia inteiro?
Não sei, mas prefiro tentar até o fim melhorar, do que dar por certa uma passagem em uma nave que pode nem existir.
Este não é o caminho fácil, mas certamente é o único que traz recompensas garantidas.
Mais uma vez nos colocamos aqui como um trabalho para desenvolver o amor, inclusive por aqueles fanáticos que comentam coisas esdrúxulas sem ao menos ler... A transição está ocorrendo agora, cada instante temos a oportunidade de nos reinventarmos e não queremos nos arrepender do que não fizemos, não é mesmo?

Amamos vocês, irmãos de jornada!

Claudia e Larissa
O primeiro texto fala sobre os arrependimentos ao fim da vida.

Uma enfermeira que aconselhou muitas pessoas em seus últimos dias de vida escreveu um livro com os cinco arrependimentos mais comuns das pessoas antes de morrer.
Bronnie Ware é um enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados paliativos, cuidando de pacientes em seus últimos três meses de vida. Em "The Top Five Regrets of the Dying" ("Top Cinco Arrependimentos Daqueles que Estão Para Morrer"), ela conta que os pacientes ganharam uma clareza de pensamento incrível no fim de suas vidas e que podemos aprender muito desta sabedoria.

Bronnie Ware trabalha com pacientes perto do fim da sua vida – pacientes terminais. Neste post, ela escreve sobre os principais arrependimentos que vieram à tona aos seus pacientes em seu leito de morte. Os cincos principais seguem abaixo:


1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira para mim, e não a vida que os outros esperavam de mim.
Este foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinham honrado a metade dos seus sonhos e morreram sabendo que era devido às escolhas que fizeram, ou deixaram de fazer.
É muito importante tentar realizar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que poucos percebem, até que já a não têm mais.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.
Isto veio de todos os pacientes do sexo masculino que eu acompanhei. Eles perderam o crescimento de seus filhos e o companheirismo do parceiro. As mulheres também citaram este arrependimento, mas como a maioria era de uma geração menos recente, muitos dos pacientes do sexo feminino não tinham sido chefes de família. Todos os homens que eu acompanhei se arrependeram profundamente de passar tanto tempo da sua vida com foco excessivo no trabalho.
Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não ter que precisar de um salário tão alto quanto você acha. E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, mais adequado ao seu novo estilo de vida.

3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
Muitas pessoas resguardaram seus sentimentos para manter a paz com os outros. Como resultado, tiveram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de ser. Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ao ressentimento que carregavam, como resultado.
Nós não podemos controlar as reações dos outros. No entanto, embora as pessoas possam reagir quando você muda a maneira de falar com honestidade, no final a relação fica mais elevada e saudável. Se não ficar, é um relacionamento que não vale a pena guardar sentimentos ruins. Você ganha de qualquer maneira.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
Muitas vezes os pacientes terminais não percebiam os benefícios de ter por perto antigos e verdadeiros amigos até a semana da sua morte, e nem sempre foi possível encontrá-los. Muitos haviam se tornado tão centrados em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro se diluirem ao longo dos anos. Havia muitos arrependimentos por não dar atenção a estas amizades da forma como mereciam. Todos sentem falta de seus amigos quando estão morrendo.
É comum que qualquer um, em um estilo de vida agitado, deixe escapar amizades. Mas quando você se depara com a morte se aproximando, os detalhes caem por terra. Não é dinheiro, não é status, não é posse. Ao final, tudo se resume ao amor e relacionamentos. Isso é tudo o que resta nos dias finais: amor.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz.
Este é surpreendente. Muitos não perceberam, até ao final da sua vida, que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos. O chamado “conforto”. O medo da mudança os faziam se fingir aos outros e a si mesmos, enquanto lá no fundo ansiavam rir e ter coisas alegres e boas na vida novamente.

Como é maravilhoso ser capaz de deixar ir e voltar a sorrir, muito antes de você estar morrendo.

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O próximo texto descreve as Armadilhas e Ciladas do Caminho da Ascensão, do Dr. Joshua David Stone.
Para ler é só clicar na imagem abaixo



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