Quando eu era adolescente me lembro claramente que um dia eu achei ter descoberto a solução dos meus problemas...
Eu tinha detectado que um grande problema, não apenas meu, era esta dualidade que enfrentamos. Eu percebia que tinha um lado meu que compreendia Deus, o porquê do sofrimento, como todos somos iguais, mas tinha um outro lado que se enraivecia no trânsito, que era mesquinho, invejoso. E este lado ruim parecia incontrolável, é um lado animal, que lutava enquanto o outro tentava colocá-lo no cabresto. Era a batalha do lado espiritual tentando controlar o impulsivo. Até dava certo, mas não sempre. Sempre a fera acabava saindo do controle...
Então pensei, se eu conseguir ficar quieta, não responder mais, talvez com o tempo eu consiga controlar melhor estes impulsos reativos... Bom, foi apenas mais uma ideia de uma adolescente... O equilíbrio não vem fácil...
Vendo o vídeo do Krishnamurti sobre porque não mudamos todas estas questões me voltaram à mente. Como podemos fazer algo? Queremos sempre a saída simples, a rápida, nos enganamos com prazeres superficiais, buscamos subterfúgios, nos iludimos. Maquiamos a verdade. Podemos culpar o sistema, a educação, a cultura, mas somos nós que podemos mudar. Alias é a única coisa que podemos fazer, mudar a nós mesmos. Mas isto é tão difícil...
Então esperamos por saídas mágicas porque não queremos olhar para dentro de nós mesmos e ver a bagunça em que estamos. Colocamos a felicidade sempre um passo distante e quanto mais perto chegamos, através dos meios que julgamos os corretos, mais ela se afasta. Porque vamos atrás de status, dinheiro, beleza, tudo para compensar as deficiências em nossa vida espiritual. Nos calarmos não é a saída. Não vai resolver nada. Temos que aceitar nossos defeitos e lutar diariamente contra eles. Sermos tolerantes com os outros, mas extremamente duros conosco. Nós moldamos a realidade. O grande trunfo da elite para manter o status quo e fazer com que achemos ser impossível mudar, a não ser que algo externo venha. Não aceitem isso. Eu sei como é difícil, é uma caminhada por muitas vidas, mas é uma caminhada sempre para o alto. Não desistam, mudem!
Sinceramente
Larissa, no caminho...
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=_-cmjdoITFo&feature=channel_video_title
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=FC2zAHyDtEw&feature=channel_video_title
Você disse tudo, culpar o sistema ou seja, tudo a nossa volta é bem mais fácil que aceitarmo que a chave para todos, eu disse TODOS os nossos problemas está em nossas mão. Está dentro de cada um de nós. Nossa reforma íntima reformará o mundo a nossa volta.
ResponderExcluirTodas as questões EXTERNAS são nossas muletas para não assumirmos o quanto somos imaturos e covardes diante de nossas tarefas a serem realizadas.
Não vejo sites e blogs discursando sobre amor e compaixão, em contra partida vejo milhões deles enchendo a boca para falar de Fim do Mundo, Apocalípse, Terceira Guerra Mundial, A Besta, etc.... Como iremos enxergar o foco correto; o amor, se a humanidade se foca na auto aniquilação pelo sofrimento?
Terror e medo ao invés de amor e paz, isso não lhes soa contraditório, incoerênte, delírio, vindo aqueles que clamam tanto por mudanças?
Era de ouro com essa mentalidade?
De que forma queres viver em um mundo de harmonia, paz e amor se de sua mente CRIADORA só sai terror, medo e dor?
Chico Xavier disse:
Era de ouro ou mais mil anos de espera por essa dádiva. A ESCOLHA está nas mãos dos homens.
Pensem nisso...
Adriano, parabéns pelas palavras, pela clareza de raciocínio! É exatamente o que vejo e me sinto realmente frustrada por ver como as pessoas estão enganadas, focando no sofrimento como você bem disse... Mas entendo que tudo deva ser porque estão acostumadas a serem manipuladas e foram conduzidas a ser assim, a não enxergar que tem o poder da escolha nas mãos. Então a unica coisa que podemos fazer é tentar descobrir a verdade e nos ajudarmos neste caminho, buscando sempre melhorarmos. Fiquei muito feliz pelo seu comentário, é bom saber que existe pelo menos alguém que pensa com eu.
ResponderExcluirGrande Abraço
Larissa