terça-feira, 12 de maio de 2020


Regressando 


Quando começamos o vamospensar em 2011, eu (Larissa) e minha amiga (Cláudia) nos interessávamos muito pelo tema da transição planetária. Questões existenciais, políticas e filosóficas sempre nos cercararam individualmente, anos antes de nos conhecermos na faculdade.
Eu sempre tive a vontade de entender, fiz uma jornada espiritual, dentro de mim mesma, e fora também, lendo e buscando. Quando junto minhas experiências pessoais chego à certas conclusões. Eu sabia que haveria este momento. Todos nós do “meio esotérico” sabíamos parcialmente, mas em meio à tantas mentiras e manipulações fica difícil confiar em nossa intuição. Eu sempre tive dificuldade em ter fé, em acreditar  no que não podia ver. Após 2012, que eu já nem acreditava muito em primeiro lugar, comecei a ver as coisas por um lado racional e lógico. Em certo momento seguir a vida assim tão baseada na razão foi se tornando insustentável e comecei, em 2017, uma série de mudanças positivas. No final do ano passado havia encontrado o equilíbrio mas ainda não conseguia encaixar no meu mundo lógico as experiências vividas e o conhecimento adquirido.
Eu voltei a ler avidamente igual quando tinha 16 anos... comecei a ler sobre filosofia yogue, não a yoga que envolve posturas, sobre jnana yoga, sobre Deus. E estava ali a definição que eu tinha de Deus. A vida toda e que inclusive me revoltava com todas as religiões por não apontarem o caminho. E lá estava um guru num livro de quase 120 anos de idade, dizendo para compreender a necessidade evolutiva de cada um, e tudo fez tanto sentido. Toda a prática de meditação que tive a vida toda, o mindfulness que veio agregar, o ir além da mente, perceber como a solução está em ir além da dualidade, e na conexão com o todo, percebemos como somos iguais, irmãos de jornada. Juntar tudo aquilo naquele momento, ver tantos outros psicólogos fazendo pesquisa e ressaltando a importância do midfulness no tratamento psicológico, eu não podia mais negar. Havia algo de verdade em tudo aquilo que me foi transmitido. E eu voltei a acreditar nesta concepção de Deus da filosofia yogue. Não deveria nem chamar de acreditar, eu senti a paz da verdade, da ausência de medo, da compreensão, da compaixão. Eu percebi que havia um caminho, e por isso temos que aprender a superar as adversidades da melhor forma sempre, que devemos isso, tentar o melhor, sempre. Não importa falhar ou o objetivo, o caminho conduz ao mesmo lugar: ao absoluto.
Duas semanas depois que eu voltei a acreditar, ocorre a pandemia. Voltei a ler certos fóruns que frequentava antes de 2012 e existe tanta coisa acontecendo que senti a necessidade de voltar. A obrigação de tentar estar aqui, dissipando a escuridão e ajudando a escrever junto com vcs nossa nova história.
Algumas semanas depois eu mergulhei no mundo do Q, QAnon, e percebo que existem vários caminhos para se chegar a verdade, o que importa é a busca, é a luta pelo bem, pelo correto, espero conseguir fazer clara todas as conexões. Quantas mais coincidências você precisa para acreditar? Eu não preciso mais de nenhuma, eu acreditei antes e ainda acredito.
Um pouco sobre o Q:






Nos vemos em breve
Com muito amor, sempre
Larissa
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